quinta-feira, 27 de março de 2008

Um brilho tênue e incessante,
que contemplou auroras idas -
pergaminhos, manuscritos,
mapas, cartas - de imperadores,
generais, filósofos, loucos -,
plenas de desejos, sedições, votos -,
mal traçados por um stylo ou uma pena.

Diz-se que o sol brilha para todos,
mas ninguém iluminou tantos homens
em seus momentos mais sublimes e febris,
mesmo que efemeramente,
dispensando a potência sidérea solar,
que a chama de uma pobre e humilde vela.